Síntese "Sobre a liberdade" de John Stuart Mill- Capítulo 1

• A característica mais nítida das partes da história pelo qual já conhecemos é o conflito entre a Liberdade e a Autoridade. 

• Antigamente, a proteção contra a tirania dos governantes políticos denominava a liberdade.

1. Tal governante era único. Tinha esse poder por meio da conquista ou herança, não era eleito pela vontade do povo. "(...) cuja supremacia que os homens não se aventuravam", seja quaisquer que fosse a punição tomada contra o seu exercício opressivo. 

• O poder deles era visto como indispensável, mesmo que considerado perigoso, mas era mais considerado como uma proteção externa do que uma arma contra os súditos. 

• Todavia, os limites postos ao poder que o governante exercia sobre a comunidade pelos patriotas era o que se entendia por liberdade. Sendo tentada de duas formas:

1. Direitos políticos: infração pelo governante considerado quebra do dever. 

2. Freios constitucionais: condição necessária para atos do poder dominante.

• Ao passar do tempo, os homens perceberam que os interesses de seus governantes não deveria ser necessariamente opostos a eles. 

• Aos poucos, os passos preliminares para limitar o poder dos governantes foram sendo executados e a luta para os governados escolherem o poder dirigente prosseguiu. 

• Durante isso, os governantes eram efetivamente responsáveis perante a nação e está ditaria o uso do poder a ser feito.

• Porém, o sucesso teria revelado os defeitos e fraquezas em questão. 

• A própria sociedade seria o tirano, já que ela executa mandatos errôneos ao invés de mandatos corretos. 

• Portanto, de qualquer maneira, a proteção contra a tirania dos governantes não bastava. 

• Na opinião do autor, é necessário, de antemão, o amparo contra as ideias e práticas como regras de conduta, contra a imposição social, etc.

• "Há um limite à legítima interferência da opinião coletiva a independência individual".

• A solução de tal questão depende diretamente do país e das épocas em que há suas distinções: "As regras em uso no seu meio parecem-lhe evidentes e justificáveis por si mesma".

• Há tantas influências e em meio a elas é imprescindível evitar os interesses gerais da sociedade de que representaram um papel na direção dos sentimentos morais que nela contém.

• Portanto, indagaram que coisas a sociedade devia aborrecer ou estimar, do que notar se suas preferências deviam constituir a lei para os indivíduos. 

• "Preferiram tentar a transformação dos sentimentos humanos quanto às particularidades nas quais eles próprios agiam com heréticos, a fazer causa comum, em defesa da liberdade".

• O único caso que manteve a solidez foi o da crença religiosa.

• "Jugo da opinião talvez seja mais pesado, o da lei é mais leve"-  Na Inglaterra.

• Sobretudo, ainda existe o hábito de ver o governo com o caráter de ser oposto ao público. 

• "A maioria ainda não aprendeu a sentir o poder governamental como o seu próprio poder, ou as opiniões governamentais como as suas próprias opiniões". 

• O homem se coloca em um lugar complicado ao analisar os dois lados, que segue com um caráter segundo interesse particular ou crença que dita à maneira. É raro existir uma opinião aceita ao que se refere a uma atividade adequada governamental. Ou seja, um lado erra tanto quanto o outro. 

• "A única finalidade justificável da interferência dos homens, individual e coletivamente, na liberdade de ação de outrem, é a autoproteção".

• Entretanto, na parte que é em relação unicamente a si, há independência absoluta, já diante a responsabilidade de uma resposta à sociedade possui aos outros. Sobre o corpo e espírito o indivíduo é soberano. 

• "O princípio da liberdade não tem aplicação a qualquer estado de coisas anterior ao tempo em que a humanidade se tornou capaz de se nutrir da discussão livre e igual". Ou seja, até então só cabe uma obediência alienada. 

• Há muitas maneiras em que um homem pode agir para benefício alheio, tal como fazer parte da defesa comum, salvar a vida de outro, defender um indefeso ou depor em um tribunal, etc. em todo caso, o não agir também pode trazer dano ao outro, é justo que responda pela ação e a ausência dela. 

• A liberdade humana abrange: 

1. Liberdade de consciência (domínio íntimo da consciência).

2. Liberdade de pensar e sentir. 

3. Liberdade absoluta de opinião e sentimento. 

• Se não há respeito à liberdade, ela não haverá em nenhum âmbito. Para obtê-la deve ser sem reservas e recursos.

• Há uma dificuldade de entender os poderes sociais sobre o indivíduo. É raro haver sociedades com uma efetiva liberdade, por isso a disposição dos homens requer governantes, concidadãos para transparecer suas opiniões.

• No outro quadro em questão há o fortalecimento da sociedade de pensamento que repousa na modalidade política e na tolerância. 

• "Tais fundamentos, quando entendido com justeza; são aplicáveis muito além de uma única divisão do assunto, é uma completa consideração dessa parte do problema constituirá a melhor introdução ao resto".